
apresentada no último dia de aula, é só acessar o link http://www.4shared.com/rar/MTrndvEb/apresentacao_final.html
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Justin Sullivan/ Getty Images |
Saindo um pouco dos assuntos sérios... taí uma história que tem tudo a ver com a disciplina e é divertida.
Meninas, semana de feriado é uma alegria. É reunião com os amigos, é uma biritinha de meio da tarde, é um suquinho sem culpa. É queijo em cubo no pratinho! Ah, garotas, semana de feriado é uma felicidade!
Tempo de atualizar em horário comercial, de fuçar em plena quarta-feira e peneirar sem expediente o que vem batucando no coração macho e n’alma barbada.
Pois no último feriado, moças, eu promovi mais uma Assembleia Geral das Nações Masculinas. Sim, sim! Eu volta e meia ofereço uma mesa de bar para presidir uma conversa. Uma conversa sobre o tudo e o nada. Sobre vocês, mulheres!
Nesses momentos, quando o amendoim voa do pratinho e o clique do relógio sai ao som das latinhas abertas, eis a chance de dar um f5. Eis a chance de descobrir o que os homens andam pensando sobre o mundo feminino. Eis, por fim, a chance de colher umas verdades e despejá-las aqui, no nosso Manual de Etiqueta Virtual.
QUANDO O HOMEM TE INVESTIGA NA INTERNET
No feriado, meus anjos, eu descobri um tópico quentíssimo.
Com as palavras, um amigo:
- João, te juro que é a coisa mais irritante! Juro mesmo! Foi assim: tinha essa garota. Coisa linda, boca quente, ombrinho sensual, decotinho polêmico, sorriso 40 graus de febre! Um estouro! Um estouro! Ah, eu vivia dias de puro açúcar quando ela passava no corredor do escritório. Um tesourinho, João! Um tesourinho! Aí, né, eu fiz o que todo homem no escritório faz! Investiguei! Descobri o nome e depois do nome, o sobrenome!
Isso, moças. Nome e sobrenome. É tudo o que o macho de hoje necessita para fazer as maiores investigações sobre a sua vida. Garotas, anotem isto: o homem não pratica mais aquele estilo camicase, aquele estilo detetivesco, aquela coisa de chegar meio tropeçando no seu caminho pra perguntar pelo telefone do seu cachorro… Mesmo que você não tenha um cachorro. Ah, não! Hoje, não! Hoje o homem faz tudo no silêncio, no teclado, pela linha discada ou conexão a cabo! Hoje é na internet que se dão os primeiros passos da paquera!
A MULHER-HASHTAG
Mas dizia o meu amigo:
- Daí, João, eu comecei as fazer uma faxina em tudo que é rede social e buscador. Meti lá no Google o nome e o sobrenome da minha deusa, e pronto! A nuvem fechou, a vida se tornou só trovão e choveu vinagre do céu! Pô, cara. Que triste descoberta!
Meninas, a triste descoberta foi a seguinte:
- É todo dia, é toda hora, João. A garota tá com dor de cabeça? Ela escreve no Facebook: “Tou com dor de cabeça #naoaguentomais”. Ela ganhou uma prenda no bingo? Ela vai lá e posta no Twitter: “Uhu! Faturei um prêmio! #agoravai”. Ela volta da casa da amiga? Ela sapeca no Orkut: “Amo minhas BFFs #amigasparasempre”. Ela volta pra casa, tira uma foto de um tijolo, entra no Instagram e legenda assim: “Vou pra casa #partiu”. O jornal publica uma notícia de corrupção? Ela martela no monitor: “Vergonha de ser brasileira! #atequando”. Bateu fominha: “Vou comer um franguete #delicinhacremosa”.
Ah, moças, ele disse isso tudo e eu entendi em meio segundo. Meu amigo falava da mulher-hashtag!
Garotas, não sei se vocês sabem, mas eu sei: a mulher-hashtag é uma praga. É um dos grandes porres da internet! É aquela que enfia em tudo que diz um “#”, vulgo jogo da velha, o símbolo que, na web, serve para gritar qual é o assunto da vez.
Meninas, essa mulher é um perigo. Ela é capaz de confessar qualquer coisa que faz a sete bilhões de seres humanos.
BOCA LOUCA, DEDINHO LOUCO
Meu amigo prosseguiu a história:
- Daí, né João, eu, que andava fazia semanas mandando pra ela o meu melhor olhar de tigre; eu, que tinha deixado claro até pra lajota do corredor do escritório que tava a fim dela; eu, todo empolgação, paquerando forte; eu sumi! Fugi feito louco. Caramba, foi tanto hashtag, foi uma caçambada de hashtag… Ela escrevia um post sem importância a cada três segundos, reclamava da vida o tempo todo, vivia mais lá que cá. Isso me deu uma pena, me deu uma tristeza, me deu uma broxada… No duro! Essas doidinhas de internet assustam, cara! Pô, não têm vida? Não têm amigo de carne osso pra contar os segredos? Ah, vai fazer hashtag na areia do mar, sua doida!
UMA DIETA DE INTERNET
Meu amigo encerrou a história assim:
- Mas o pior, João, a confirmação de que eu tava era certo, veio logo em seguida. Depois do susto na internet, eu parei de olhar. Parei de puxar assunto besta no bebedor. Não quis mais saber… Sumi. Dei um fora. Evaporei. Um dia, no elevador, ignorei. E sabe o que rolou? Logo depois ela me publica isto: “Não entendo esse cara #homemnaopresta”. Sério, cara. Foi tipo o tempo de chegar no térreo. Ah, vai pastar!
Moças, dica de hoje: vamos todas maneirar esse dedinho louco no mouse. Vamos dosar a narrativa das nossas nulidades. Tem gente por aí fotografando cada espirro no Instagram. Tem gente fazendo DR via Twitter. Tem gente tendo TPMs incríveis no Facebook. Aprendam uma lição: homem fuça adoidado a sua vida online. Mulher que comenta tudo, que abusa da ferramenta, da rede social, essa mulher é o fim.
E, por favor, enfia uma colher de aspartame nesse pote de hashtag. Sim, sim! Projeto verão 2012: comam mais alface, menos biscoito, e eliminem o jogo da velha da sua rede social. #prontofalei
Nova campanha de SUNDOWN® incentiva a vida ao ar livre |
Qui, 03 de Novembro de 2011 16:34 |
Desconectar-se um pouco do trabalho, da internet e das redes sociais para aproveitar o sol é o destaque da marca de proteção solar mais lembrada do Brasil. SUNDOWN®, a marca que mais entende de proteção solar no Brasil, estreia hoje, dia 03 de novembro, a sua nova campanha para o verão 2011/12, durante o horário nobre da Rede Globo. Com o filme “Lembretes”, SUNDOWN® quer chamar a atenção de todos os brasileiros para o uso de protetores solares e ressaltar a importância de aproveitar a vida ao ar livre, fora do escritório e desconectado da internet. Com o slogan “A vida gira em torno do sol”, a campanha foi desenvolvida pela DM9DDB e será focará nas linhas SUNDOWN® Kids e linha regular de SUNDOWN®. "Com o novo filme, SUNDOWN® quer ser o intermediário entre os brasileiros e uma vida ao ar livre mais conectada com o sol e com o Brasil. Vamos mostrar que estar em redes sociais, em frente à TV, ao videogame, entre outros, são hábitos importantes para a sociedade atual, mas estar ao ar livre, sob o sol - desde que utilizando o protetor solar - é essencial para a saúde, física e mental”, comenta a gerente de marketing de SUNDOWN®, Juliana Sztrajtman. A campanha contará com dois filmes de 30”, que serão veiculados em todo o país até março de 2012. A gravação foi realizada em Camburi, litoral Norte de São Paulo, em plano-sequência com uma câmera que gira em torno do próprio eixo, mostrando diversas ações acontecendo em volta dela. Além dos filmes, a campanha vai contar com anúncios em revistas e internet, relacionados aos assuntos de cada publicação, que irão explorar temas que fazem parte do cotidiano das pessoas - como salão de beleza, televisão, vídeo game e trabalho - e que se realizados ao exagero, podem impedir que a vida gire em torno do sol. “A ideia é explorar que tudo em excesso faz mal e que perdemos a oportunidade de aproveitar a vida sob o sol”, explica Sztrajtman. Para este verão, a marca também terá o suporte de mídia exterior nas principais cidades. A campanha está alinhada com o lançamento das embalagens de SUNDOWN® produzidas com o plástico verde. Desenvolvido pela BRASKEM™, o plástico verde é fabricado a partir do etanol da cana- de-açúcar, matéria-prima 100% renovável. Com 60% de plástico verde e 40% de material reciclado, as embalagens da linha regular de SUNDOWN® causam um menor impacto ao meio ambiente e vêm identificadas com o selo “I’m Green”. FICHA TÉCNICA Com mais de 100 milhões de frascos vendidos no Brasil desde que inaugurou a categoria de proteção solar no País, em 1984, SUNDOWN® oferece proteção UVA/UVB balanceada, protege imediatamente dentro e fora da água - resistindo por duas horas à água e ao suor - e é fotoestável, mantendo o mesmo nível de proteção durante todo o período de exposição ao sol, o que ajuda a evitar queimaduras solares e a prevenir o envelhecimento precoce da pele. |
Senti um misto de vergonha e enjoo ao receber centenas de comentários de leitores para a minha coluna sobre o câncer de Lula. Fossem apenas algumas dezenas, não me daria o trabalho de comentar. O fato é que foi uma enxurrada de ataques desrespeitosos, desumanos, raivosos, mostrando prazer com a tragédia de um ser humano. Pode sinalizar algo mais profundo.
Lula chega a hospital para primeira sessão de quimioterapia
Tratamento de Lula deve durar 4 meses, diz médico
Leitor diz que Brasil está torcendo pela saúde de Lula
Ex-presidente Lula está com tumor na laringe, diz hospital
Centenas de e-mails pediam que Lula não se tratasse num hospital de elite, mas no SUS para supostamente mostrar solidariedade com os mais pobres. É de uma tolice sem tamanho. O que provoca tanto ódio de uma minoria?
Lula teve muitos problemas --e merece ser criticado por muitas coisas, a começar por uma conivência com a corrupção. Mas não foi um ditador, manteve as regras democráticas e a economia crescendo, investiu como nunca no social.
No caso de seu câncer, tratou a doença com extrema transparência e altivez. É um caso, portanto, em que todos deveriam se sentir incomodados com a tragédia alheia.
Minha suspeita é que a interatividade democrática da internet é, de um lado, um avanço do jornalismo, e, de outro, uma porta direta para o esgoto do ressentimento e da ignorância.
Isso significa que um dos nossos papéis como jornalistas é educar os e-leitores a se comportar com um mínimo de decência.São Paulo, terça-feira, 18 de outubro de 2011 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros PT treina 'patrulha virtual' para atuar em redes sociais Militantes usarão rede para rebater reportagens 'negativas' contra o partido Sigla vai editar 'manual do tuiteiro petista' para ensinar filiados a fazer propaganda e espalhar mensagens na internet DE SÃO PAULO O PT vai montar uma "patrulha virtual" e treinar militantes para fazer propaganda e criticar a mídia em sites de notícias e redes sociais como Twitter e Facebook. O partido quer promover cursos e editar um "manual do tuiteiro petista", com táticas para a guerrilha na internet. A ideia é recrutar a tropa a tempo de atuar nas eleições municipais de 2012. "Vamos espalhar núcleos de militantes virtuais por todo o país", promete o petista Adolfo Pinheiro, 36, encarregado de apresentar um plano de ação amanhã ao presidente da legenda, Rui Falcão. Os filiados serão treinados para repetir palavras de ordem e usar janelas de comentários de blogs e portais noticiosos para contestar notícias "negativas" contra o PT. "Quando sai algo contra um governo petista, a mídia faz escândalo, dá página inteira no jornal. Temos que ir para cima", diz Pinheiro. "Nossa única recomendação é não partir para a baixaria e manter o nível do debate político", afirma ele. A criação dos chamados MAVs (núcleos de Militância em Ambientes Virtuais) foi decidida no 4º congresso do partido, em setembro. O encontro foi marcado por ataques à imprensa e pela defesa da "regulamentação dos meios de comunicação". O militante à frente do projeto atuou na campanha de Aloizio Mercadante ao governo paulista em 2010. No mês passado, tentou articular um ato contra a revista "Veja" após a publicação de reportagem sobre o ex-ministro José Dirceu. Petistas dizem que a nova ferramenta também poderá ajudar candidatos a enfrentar boatos com mais rapidez. "No ano passado, demoramos demais a rebater calúnias contra Dilma [Rousseff] sobre aborto e luta armada", afirma Pinheiro. |
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Recentemente, um caso de sucesso de democracia na era digital chamou atenção do mundo inteiro. A Islândia, um pequeno país nórdico com 320 mil habitantes, resolveu reescrever sua Constituição colaborativamente, e com a ajuda do Facebook. Por meio da rede social, a população pôde sugerir cláusulas para o documento e acompanhar de perto o andamento da Carta. Além disso, o governo usou outras redes para ajudar na comunicação e transparência como o Twitter e YouTube, que abrigava entrevistas com autoridades e transmitia ao vivo as reuniões do Conselho Constitucional. Segundo Henrique Antoun, pesquisador do futuro da democracia na cibercultura e professor de transformação política da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o fato da Islândia ser um país pequeno e ter um alto índice de riqueza e integração em redes sociais é um facilitador. Mas, mesmo países grandes e menos desenvolvidos, como o Brasil, também conseguiriam realizar grandes ações políticas através da internet. "Já conseguimos boas coisas como uma petição online de 163 mil assinaturas contra o Projeto de Lei sobre controle da internet no Brasil [do deputado federal Eduardo Azeredo]", lembra. De acordo com o pesquisador, o Rio Grande do Sul, por exemplo, já usa a rede há anos com um mecanismo de democracia participativa. O chamado Orçamento Participativo permite que os cidadãos dêem opiniões e obtenham informações sobre os orçamentos públicos pela web. "A internet substitui a necessidade da representação. Com ela, cada um pode opinar diretamente sem depender de um representante político", diz. Antoun acredita que, se a Constituição do Brasil fosse reescrita com a ajuda das redes sociais, sairiam coisas bastante positivas das sugestões do povo. E, com isso, cada vez mais a representação política seria colocada em cheque. "Isso não significa que os mediadores vão desaparecer. O papel deles deverá mudar, pois eles não poderão mais falar por todo mundo", conclui. O uso da internet a favor de movimentos políticos, como este proposto pela Islândia, segundo o professor, pode ser o possível remédio contra a corrupção do país. Na Islândia, a criação da nova Constituição, que vai substituir a atual de 1944, teve os seus trabalhos iniciados a partir de um Fórum Nacional em que 950 islandeses discutiram as leis básicas. Então, gerou-se um relatório que foi analisado pelo Conselho Constitucional Islandês que, por sua vez, usou as redes sociais para divulgar o projeto e receber sugestões do povo. O resultado dessa colaboração civil foi entregue em 29 de julho para votação no Parlamento. Em entrevista à Folha de S. Paulo, a primeira-ministra islandesa, Jóhanna Sigudrardóttir, afirmou que a experiência trouxe aumento da "consciência a respeito dos assuntos constitucionais" e que "o debate sobre essas temas fundamentais nunca esteve tão vivo". De acordo com o jornal, a troca do sistema semipresidencial (em que presidente e primeiro-ministro dividem o poder) por um modelo parlamentar foi um dos assuntos discutidos na rede. Para conhecer mais a respeito da Constituição da Islândia: https://www.facebook.com/Stjornlagarad http://www.youtube.com/user/Stjornlagarad http://twitter.com/#!/stjornlagarad http://www.stjornlagarad.is/ http://www.flickr.com/photos/61516283@N05 |