Não sei se todos os que trabalham têm acesso às redes sociais durante o expediente, mas acredito que sim. Eu, pelo menos, tenho. Já me propus, inclusive, a ficar um dia sem entrar no Facebook, Twitter e afins -- a não ser quando o próprio trabalho para o cliente exige isso de mim --, e o resultado foi bastante positivo. Afinal de contas, não enlouqueci (tanto).
Mas, pelo jeito, esse fato não aconteceria para outros jovens da minha geração. A matéria a seguir saiu hoje na Folha de S. Paulo e chega a assustar um pouco, com o perdão do exagero. O primeiro parágrafo da matéria é o seguinte: "O que é mais importante: um emprego de salário alto, numa empresa que vete o uso de redes sociais, ou outro de salário mais baixo, mas com livre acesso a esses sites?"E, por mais lógica que possa parecer, a resposta abre caminho para outros questionamentos. Afinal, dentre os entrevistados, um em cada três acha que as redes são mais importantes que o salário. Sou muito capitalista ou, de fato, essa geração está sendo controlada pelas novas mídias? Dá pra viver oito horas por dia sem acessar as redes sociais? Aos mais viciados, fica minha dúvida.
Matéria: Jovem profissional quer acesso livre a redes sociais e mobilidade.
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