terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Apresentação Acúmulo/Memória

Para quem quiser ver a apresentação sobre "acúmulo/memória e classes subalternas"
apresentada no último dia de aula, é só acessar o link http://www.4shared.com/rar/MTrndvEb/apresentacao_final.html




Precisa de flash player pra abrir, as nuvens são todas links para os vídeos, notícias e sites que usamos como referência no trabalho.

domingo, 25 de dezembro de 2011

Capitalismo Selvagem

O facebook está lançando em 2012 uma nova onda na rede, o social commerce, onde o usuário poderá ganhar dinheiro com suas indicações de produtos e até montar a sua loja virtual. Agora não basta curtir, tem que mostrar o seu poder de convencimento.


Justin Sullivan/ Getty Images


Esse processo de recomendação não leva em conta a quantidade de seguidores que o usuário tem em sua rede, mas sim a influência que exerce sobre eles.
Confira essa matéria feita pela revista Veja.

Não basta ‘curtir’. A onda em 2012 será ganhar dinheiro no Facebook

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Processamento - Vai Lá e Faz

Oi pessoal!

Fui do grupo de "Processamento" e fiquei de deixar aqui o link do vídeo que apresentamos, sobre aquelas meninas que fizeram uma ação em prol de cães abandonados!

Aí vai ele:

http://www.youtube.com/watch?v=CEMWy1N9alk

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

ONU destaca papel das mídias sociais



As Nações Unidas comemoram no dia 10 de dezembro o Dia dos Direitos Humanos. Em mensagem sobre a data, o Secretário-Geral, Ban Ki-moon, falou dos avanços desde a Declaração Universal dos Direitos Humanos, em 1948.

Imprensa de internet é imprensa?

Trecho de uma entrevista de Marília Gabriela ao Pânico na Tv, onde Marília Gabriela afirma que que imprensa é apenas aquela que imprime. Será que hoje podemos fazer esta afirmação? A internet, apesar se seu caráter indispensável, ainda não tem a credibilidade dos meios tradicionais de comunicação? O que falta?

Amanda: Quando o Boni foi no “Programa do Jô” eles não falaram que eram inimigos.
Marília: Você soube isso por onde?
Amanda: Pela imprensa.
Marília: Pela imprensa não. Pela internet.
Amanda: Pela imprensa de internet.
Marília: Imprensa é o que imprime.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Torcer através das redes sociais

Texto do Fernando A. Fleury, professor de Marketing - especializado em Marketing Esportivo e Editor-Executivo do site www.fanaticosporfutebol.com.br. sobre como o americano torce dentro das redes sociais. A versão original pode ser lida aqui.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Espectro, sociedade e comunicação

O evento acontece em Campinas, mas será transmitido online. Vale a pena!

"Na medida em que técnicas e políticas da comunicação avançam ou retrocedem, o conhecimento e o debate sobre seu status quo, suas disposições jurídicas e suas dinâmicas organizacionais emergem como fundamentais para o avanço de uma sociedade que se quer soberana, autônoma e descolonizada."

www.preac.unicamp.br/esc

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Video sobre Novas Mídias sociais

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=H61WvxOm1AM

Twine um sensor que automatiza até a máquina de lavar

Estava fazendo umas pesquisas e achei isso bem interessante. Esse módulo automatizado possibilita que você tenha controle a longa distância de tudo que acontece em sua residência.
E isso com um custo baixo.

Vejam o link.

Twine: uma maneira de fazer até a sua máquina de lavar se conectar a internet

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Facebook



Diretor de engenharia do Facebook revela a jornal americano detalhes de como a rede social rastreia seus usuários
SÃO PAULO – O diretor de engenharia do Facebook, Arturo Bejar, revelou ao jornal USA Today detalhes do mecanismo que o Facebook usa para rastrear usuários. A postura revela uma preocupação do Facebook em relação às suas políticas de privacidade – a rede social fechará um acordo para ser fiscalizada pelo governo americano.

Na íntegra:
http://blogs.estadao.com.br/link/facebook-admite-rastrear-usuarios/

Livros para Download

Blog com conteúdo interessante para download.

Pode ser que algum livro interesse para as pesquisas de vocês!

http://www.livrosgratis.com.br/cat_11/comunicacao/1


Jornalistas da Web

Bom para acompanhar o que acontece na produção de conteúdo online. O site www.jornalistasdaweb.com.br existe desde 1999 e tem informações sobre o jornalismo praticado no mundo digital. Exemplos de notícias recentes: 

Assunto polêmico e discutido na aula passada:

A liberdade de ver os outros

"Num ambiente de excelência acadêmica, cabe a pergunta: quanto do esforço em adequar a nossa configuração padrão exige de sabedoria ou de intelecto? A pergunta é capciosa. O risco maior de uma formação acadêmica - pelo menos no meu caso - é que ela reforça a tendência a intelectualizar demais as questões, a se perder em argumentos abstratos, em vez de simplesmente prestar atenção ao que está ocorrendo bem na minha frente."

Não sei quanto de vocês conhecem esse texto que foi publicado na revisa piauí. É o discurso de paraninfo de David Foster Wallace, um escritor americano que morreu 2008. Não canso de ler e repassar com frequência, pois é um dos meus favoritos. Vale a pena ler!
A versão na íntegra e traduzido está aqui.
E a versão enxuta, publicada na piauí, está aqui.

Cobrança de notícias on-line

Essa matéria saiu na Folha de S. Paulo de hoje, na página de "Mercado". É uma entrevista com Earl Wilkinson, presidente da International Newsmedia Marketing Association (INMA), sobre a validade ou não da cobrança de notícias on-line.

Para ele, "poucos jornais se equiparam ao 'NYT' e ao 'Financial Times'; aqueles que não têm um jornalismo pelo qual os leitores se dispõem a pagar, não conseguem ter um número suficiente de assinantes on-line".

A matéria inteira pode ser lida aqui -- sem pagar, rs!

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Dica para seminário sobre captação da informação

Para o grupo que fará o seminário sobre captação da informação:

No livro "O chip e o caleidoscópio", leiam o capitulo do Randall Packer, "Enfim, o que é multimídia?".

Boa navegação!

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Saindo um pouco dos assuntos sérios... taí uma história que tem tudo a ver com a disciplina e é divertida.

Você é uma mulher-hashtag? Não seja!


Meninas, semana de feriado é uma alegria. É reunião com os amigos, é uma biritinha de meio da tarde, é um suquinho sem culpa. É queijo em cubo no pratinho! Ah, garotas, semana de feriado é uma felicidade!

Tempo de atualizar em horário comercial, de fuçar em plena quarta-feira e peneirar sem expediente o que vem batucando no coração macho e n’alma barbada.

Pois no último feriado, moças, eu promovi mais uma Assembleia Geral das Nações Masculinas. Sim, sim! Eu volta e meia ofereço uma mesa de bar para presidir uma conversa. Uma conversa sobre o tudo e o nada. Sobre vocês, mulheres!

Nesses momentos, quando o amendoim voa do pratinho e o clique do relógio sai ao som das latinhas abertas, eis a chance de dar um f5. Eis a chance de descobrir o que os homens andam pensando sobre o mundo feminino. Eis, por fim, a chance de colher umas verdades e despejá-las aqui, no nosso Manual de Etiqueta Virtual.

QUANDO O HOMEM TE INVESTIGA NA INTERNET

No feriado, meus anjos, eu descobri um tópico quentíssimo.

Com as palavras, um amigo:

- João, te juro que é a coisa mais irritante! Juro mesmo! Foi assim: tinha essa garota. Coisa linda, boca quente, ombrinho sensual, decotinho polêmico, sorriso 40 graus de febre! Um estouro! Um estouro! Ah, eu vivia dias de puro açúcar quando ela passava no corredor do escritório. Um tesourinho, João! Um tesourinho! Aí, né, eu fiz o que todo homem no escritório faz! Investiguei! Descobri o nome e depois do nome, o sobrenome!

Isso, moças. Nome e sobrenome. É tudo o que o macho de hoje necessita para fazer as maiores investigações sobre a sua vida. Garotas, anotem isto: o homem não pratica mais aquele estilo camicase, aquele estilo detetivesco, aquela coisa de chegar meio tropeçando no seu caminho pra perguntar pelo telefone do seu cachorro… Mesmo que você não tenha um cachorro. Ah, não! Hoje, não! Hoje o homem faz tudo no silêncio, no teclado, pela linha discada ou conexão a cabo! Hoje é na internet que se dão os primeiros passos da paquera!

A MULHER-HASHTAG

Mas dizia o meu amigo:

- Daí, João, eu comecei as fazer uma faxina em tudo que é rede social e buscador. Meti lá no Google o nome e o sobrenome da minha deusa, e pronto! A nuvem fechou, a vida se tornou só trovão e choveu vinagre do céu! Pô, cara. Que triste descoberta!

Meninas, a triste descoberta foi a seguinte:

- É todo dia, é toda hora, João. A garota tá com dor de cabeça? Ela escreve no Facebook: “Tou com dor de cabeça #naoaguentomais”. Ela ganhou uma prenda no bingo? Ela vai lá e posta no Twitter: “Uhu! Faturei um prêmio! #agoravai”. Ela volta da casa da amiga? Ela sapeca no Orkut: “Amo minhas BFFs #amigasparasempre”. Ela volta pra casa, tira uma foto de um tijolo, entra no Instagram e legenda assim: “Vou pra casa #partiu”. O jornal publica uma notícia de corrupção? Ela martela no monitor: “Vergonha de ser brasileira! #atequando”. Bateu fominha: “Vou comer um franguete #delicinhacremosa”.

Ah, moças, ele disse isso tudo e eu entendi em meio segundo. Meu amigo falava da mulher-hashtag!

Garotas, não sei se vocês sabem, mas eu sei: a mulher-hashtag é uma praga. É um dos grandes porres da internet! É aquela que enfia em tudo que diz um “#”, vulgo jogo da velha, o símbolo que, na web, serve para gritar qual é o assunto da vez.

Meninas, essa mulher é um perigo. Ela é capaz de confessar qualquer coisa que faz a sete bilhões de seres humanos.

BOCA LOUCA, DEDINHO LOUCO

Meu amigo prosseguiu a história:

- Daí, né João, eu, que andava fazia semanas mandando pra ela o meu melhor olhar de tigre; eu, que tinha deixado claro até pra lajota do corredor do escritório que tava a fim dela; eu, todo empolgação, paquerando forte; eu sumi! Fugi feito louco. Caramba, foi tanto hashtag, foi uma caçambada de hashtag… Ela escrevia um post sem importância a cada três segundos, reclamava da vida o tempo todo, vivia mais lá que cá. Isso me deu uma pena, me deu uma tristeza, me deu uma broxada… No duro! Essas doidinhas de internet assustam, cara! Pô, não têm vida? Não têm amigo de carne osso pra contar os segredos? Ah, vai fazer hashtag na areia do mar, sua doida!

UMA DIETA DE INTERNET

Meu amigo encerrou a história assim:

- Mas o pior, João, a confirmação de que eu tava era certo, veio logo em seguida. Depois do susto na internet, eu parei de olhar. Parei de puxar assunto besta no bebedor. Não quis mais saber… Sumi. Dei um fora. Evaporei. Um dia, no elevador, ignorei. E sabe o que rolou? Logo depois ela me publica isto: “Não entendo esse cara #homemnaopresta”. Sério, cara. Foi tipo o tempo de chegar no térreo. Ah, vai pastar!

Moças, dica de hoje: vamos todas maneirar esse dedinho louco no mouse. Vamos dosar a narrativa das nossas nulidades. Tem gente por aí fotografando cada espirro no Instagram. Tem gente fazendo DR via Twitter. Tem gente tendo TPMs incríveis no Facebook. Aprendam uma lição: homem fuça adoidado a sua vida online. Mulher que comenta tudo, que abusa da ferramenta, da rede social, essa mulher é o fim.

E, por favor, enfia uma colher de aspartame nesse pote de hashtag. Sim, sim! Projeto verão 2012: comam mais alface, menos biscoito, e eliminem o jogo da velha da sua rede social. #prontofalei

O seu jeito de navegar na Internet vai mudar para sempre, diz site misterioso

Desde ontem, um site misterioso começou a ficar famoso nas redes sociais. Se
você entrar agora no There is no turning
back
(Não há volta, em tradução livre), as únicas coisas que
poderá fazer é assistir a um vídeo curto inspirado em uma cena do filme
Matrix
e se inscrever para receber por email a notícia que
deve mudar para sempre a sua navegação na internet.
Supostamente, algo muito especial vai acontecer às 11h11 do dia 11 de novembro
de 2011.
Nas timelines brasileiras, o site (que é escrito em inglês) ainda não bombou.
Mas a gente pode te contar o que já deu para descobrir sobre ele. Ao longo do
vídeo, você vai ler (e ouvir) uma mensagem, que pode ser traduzida assim:
“Há alguma coisa errada com a internet. Você não sabe o que é, mas está lá,
como um zunido na sua mente que está te deixando louco“. No filme
Matrix, a frase é dita por Morpheus, o homem que apresenta ao
protagonista Neo o “mundo real”. O vídeo faz outra referência ao filme ao
mostrar duas pílulas coloridas – se você clicar em uma, pode continuar navegando
na internet de olhos vendados; se escolher a outra, poderá
descobrir a verdade. Sobre qual verdade eles estão falando, não
fazemos a mínima ideia.
O site, que parecia querer se tornar um viral rápido, só conseguiu convencer
10 mil pessoas a fornecerem seus endereços de e-mail até agora. O número é bem
baixo, se compararmos com outros virais. Incluíram até um textinho dizendo que o
site não vai mostrar conteúdo imoral ou ilegal e que os endereços de e-mail não
serão repassados para outras empresas. De resto, não dá para saber muito. O
pessoal do Mashable descobriu, a partir do banco de dados Whois, que o domínio foi
registrado na Noruega mês passado.
Se você é fã de Matrix ou gosta de resolver mistérios online, o site é um
prato cheio. Mas corra, porque faltam poucos dias para que o segredo seja
revelado. E sempre existe o risco de que o resultado não seja assim tão
surpreendente.

O seu jeito de navegar na Internet vai mudar para sempre, diz site misterioso - Superblog

http://super.abril.com.br/blogs/superblog/o-seu-jeito-de-navegar-na-internet-vai-mudar-para-sempre-diz-site-misterioso/

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Rede social

O Brasil lança a primeira rede social focada em cidadania.

http://catracalivre.folha.uol.com.br/2011/10/brasil-lanca-primeira-rede-social-focada-em-cidadania/

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Campanha Sundown


Do site: http://www.portaldapropaganda.com.br/portal/component/content/article/16-capa/27602-nova-campanha-de-sundownr-incentiva-a-vida-ao-ar-livre

Nova campanha de SUNDOWN® incentiva a vida ao ar livre PDF Imprimir E-mail
Qui, 03 de Novembro de 2011 16:34
Nova Campanha de Sundown

Desconectar-se um pouco do trabalho, da internet e das redes sociais para aproveitar o sol é o destaque da marca de proteção solar mais lembrada do Brasil.

SUNDOWN®, a marca que mais entende de proteção solar no Brasil, estreia hoje, dia 03 de novembro, a sua nova campanha para o verão 2011/12, durante o horário nobre da Rede Globo. Com o filme “Lembretes”, SUNDOWN® quer chamar a atenção de todos os brasileiros para o uso de protetores solares e ressaltar a importância de aproveitar a vida ao ar livre, fora do escritório e desconectado da internet.

Com o slogan “A vida gira em torno do sol”, a campanha foi desenvolvida pela DM9DDB e será focará nas linhas SUNDOWN® Kids e linha regular de SUNDOWN®.

"Com o novo filme, SUNDOWN® quer ser o intermediário entre os brasileiros e uma vida ao ar livre mais conectada com o sol e com o Brasil. Vamos mostrar que estar em redes sociais, em frente à TV, ao videogame, entre outros, são hábitos importantes para a sociedade atual, mas estar ao ar livre, sob o sol - desde que utilizando o protetor solar - é essencial para a saúde, física e mental”, comenta a gerente de marketing de SUNDOWN®, Juliana Sztrajtman.

A campanha contará com dois filmes de 30”, que serão veiculados em todo o país até março de 2012. A gravação foi realizada em Camburi, litoral Norte de São Paulo, em plano-sequência com uma câmera que gira em torno do próprio eixo, mostrando diversas ações acontecendo em volta dela.

Além dos filmes, a campanha vai contar com anúncios em revistas e internet, relacionados aos assuntos de cada publicação, que irão explorar temas que fazem parte do cotidiano das pessoas - como salão de beleza, televisão, vídeo game e trabalho - e que se realizados ao exagero, podem impedir que a vida gire em torno do sol. “A ideia é explorar que tudo em excesso faz mal e que perdemos a oportunidade de aproveitar a vida sob o sol”, explica Sztrajtman. Para este verão, a marca também terá o suporte de mídia exterior nas principais cidades.

A campanha está alinhada com o lançamento das embalagens de SUNDOWN® produzidas com o plástico verde. Desenvolvido pela BRASKEM™, o plástico verde é fabricado a partir do etanol da cana- de-açúcar, matéria-prima 100% renovável. Com 60% de plástico verde e 40% de material reciclado, as embalagens da linha regular de SUNDOWN® causam um menor impacto ao meio ambiente e vêm identificadas com o selo “I’m Green”.

FICHA TÉCNICA

Nova Campanha de Sundown

Sobre Sundown
Com mais de 100 milhões de frascos vendidos no Brasil desde que inaugurou a categoria de proteção solar no País, em 1984, SUNDOWN® oferece proteção UVA/UVB balanceada, protege imediatamente dentro e fora da água - resistindo por duas horas à água e ao suor - e é fotoestável, mantendo o mesmo nível de proteção durante todo o período de exposição ao sol, o que ajuda a evitar queimaduras solares e a prevenir o envelhecimento precoce da pele.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Acesso às redes

Não sei se todos os que trabalham têm acesso às redes sociais durante o expediente, mas acredito que sim. Eu, pelo menos, tenho. Já me propus, inclusive, a ficar um dia sem entrar no Facebook, Twitter e afins -- a não ser quando o próprio trabalho para o cliente exige isso de mim --, e o resultado foi bastante positivo. Afinal de contas, não enlouqueci (tanto).

Mas, pelo jeito, esse fato não aconteceria para outros jovens da minha geração. A matéria a seguir saiu hoje na Folha de S. Paulo e chega a assustar um pouco, com o perdão do exagero. O primeiro parágrafo da matéria é o seguinte: "O que é mais importante: um emprego de salário alto, numa empresa que vete o uso de redes sociais, ou outro de salário mais baixo, mas com livre acesso a esses sites?"
E, por mais lógica que possa parecer, a resposta abre caminho para outros questionamentos. Afinal, dentre os entrevistados, um em cada três acha que as redes são mais importantes que o salário. Sou muito capitalista ou, de fato, essa geração está sendo controlada pelas novas mídias? Dá pra viver oito horas por dia sem acessar as redes sociais? Aos mais viciados, fica minha dúvida.

Matéria: Jovem profissional quer acesso livre a redes sociais e mobilidade.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Faturamento das mídias sociais chegará a US$ 10,3 bilhões em 2011

O faturamento mundial das mídias sociais chegará a US$ 10,3 bilhões em 2011, um aumento de 41,4% em relação a 2010, segundo estudo de consultoria Gartner divulgado nesta quinta-feira (27). A previsão para 2012 também é de crescimento, podendo chegar a US$ 14,9 bilhões.
Os analistas da empresa destacam que o principal responsável pelo faturamento dos sites sociais é a propaganda. A estimativa da Gartner é que as receitas com marketing cheguem a US$ 5,5 bilhões em 2011 –até 2012, esse valor pode chegar a US$ 8,2 bilhões.
Poucos dos sites sociais cobram mensalidade, mas ainda assim as rendas com assinaturas de sites sociais devem chegar a US$ 236 milhões em 2011 e totalizar US$ 313 milhões em 2012, segundo a empresa de consultoria.
Nos cálculos, a Gartner definiu como mídia social os sites em que o conteúdo é “criado, consumido, promovido, distribuído, descoberto ou compartilhado com objetivo de estar relacionado com comunidades e atividades sociais”. Esse conteúdo pode ser em forma de palavras, imagens ou vídeos.
A empresa também analisou o faturamento com os jogos sociais, que devem chegar a US$ 3,2 bilhões em 2011, podendo aumentar para US$ 4,5 bilhões em 2012. “Os modelos de monetarização dominantes para os games são de propaganda e ‘freemium’, em que o serviço é gratuito, mas o usuário paga por produtos e ferramentas diferenciadas”, informa a Gartner.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

O câncer do Lula

Pessoal, achei interessante esse texto do Gilberto Dimenstein sobre a repercussão do câncer do Lula. Ele questionou justamente a interatividade da internet nessa situação. Até que ponto ela é saudável? Segue o texto e o link abaixo:

O câncer de Lula me envergonhou

Senti um misto de vergonha e enjoo ao receber centenas de comentários de leitores para a minha coluna sobre o câncer de Lula. Fossem apenas algumas dezenas, não me daria o trabalho de comentar. O fato é que foi uma enxurrada de ataques desrespeitosos, desumanos, raivosos, mostrando prazer com a tragédia de um ser humano. Pode sinalizar algo mais profundo.

Lula chega a hospital para primeira sessão de quimioterapia
Tratamento de Lula deve durar 4 meses, diz médico
Leitor diz que Brasil está torcendo pela saúde de Lula
Ex-presidente Lula está com tumor na laringe, diz hospital

Centenas de e-mails pediam que Lula não se tratasse num hospital de elite, mas no SUS para supostamente mostrar solidariedade com os mais pobres. É de uma tolice sem tamanho. O que provoca tanto ódio de uma minoria?

Lula teve muitos problemas --e merece ser criticado por muitas coisas, a começar por uma conivência com a corrupção. Mas não foi um ditador, manteve as regras democráticas e a economia crescendo, investiu como nunca no social.

No caso de seu câncer, tratou a doença com extrema transparência e altivez. É um caso, portanto, em que todos deveriam se sentir incomodados com a tragédia alheia.

Minha suspeita é que a interatividade democrática da internet é, de um lado, um avanço do jornalismo, e, de outro, uma porta direta para o esgoto do ressentimento e da ignorância.

Isso significa que um dos nossos papéis como jornalistas é educar os e-leitores a se comportar com um mínimo de decência.

http://www1.folha.uol.com.br/colunas/gilbertodimenstein/999070-o-cancer-de-lula-me-envergonhou.shtml

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Dicas, Dicas, Dicas (3)

A Juliana Pascoal que sugeriu. Boa leitura. Acho (palavras dela aqui) que dá uma discussão legal  sobre realidade.

http://www.estadao.com.br/noticias/geral,concurso-do-exercito-britanico-premia-melhores-fotos-tiradas-por-soldados,791674,0.htm

China promete controle mais rígido sobre mídias sociais

Do Terra

A China vai intensificar o controle de mídias sociais e de ferramentas de mensagens instantâneas na Internet, afirmou o Partido Comunista num documento de definição de agenda que marca a maior reação do governo até agora ao crescimento explosivo dos microblogs.
O voto de Pequim para fortalecer a administração da internet e a promoção de conteúdo aceitável para o partido apareceu em um comunicado publicado no jornal oficial do governo chinês, o Diário do Povo, nesta quarta-feira.
Comunicados do Comitê Central do Partido Comunista, que realizou uma reunião anual cujo encerramento ocorreu na semana passada, definem a orientação geral da política do país. O comunicado deixou claro que os líderes estão procurando maneiras para controlar melhor, mas não extinguir, serviços de microblogs que se tornaram canais populares para divulgar notícias e opiniões que podem desestabilizar o governo.
"(O objetivo é) fortalecer as diretrizes e a administração dos serviços de mídias sociais e ferramentas de comunicação instantânea na internet e regular a divulgação ordenada de informação", disse o comunicado. "Aplicar a lei para punir severamente a divulgação de informações prejudiciais", acrescentou o documento. Ele não deu detalhes sobre de que forma a regulamentação mais firme pode ocorrer.
O anúncio da reunião do partido baseia-se em um fluxo de alertas na mídia estatal que mostrou que Pequim está irritada com os microblogs e seu potencial para escapar da censura e de controles.
"Colocar palavras como essas em um documento como esse mostra que eles estão levando este assunto muito a sério", disse Li Yonggang, especialista em política da Internet na Universidade de Nanjing, no leste da China. "Este é um sinal político, mas provavelmente passará algum tempo antes que resulte no surgimento de quaisquer novas medidas ou regulamentações."

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Pensar colaborativo

Mais do que uma reflexão sobre a morte ou sobre o que vem depois, gosto de pensar como pessoas podem estar tão próximas quando dispostas a um evento coletivo. Ou como um ato isolado pode desencadear sentimentos e pensamentos naqueles envolvidos no momento, quando vão para casa ou para aqueles que, como nós, assistimos de casa.

domingo, 23 de outubro de 2011

Dicas... dicas... dicas... (1)

Blogs/Midias sociais:

Comunisfera

Dossiê Alex Primo

Howard Rheingold

Social Media (Raquel Recuero)

Social Media.blz

Bibliografia para os seminários

Ai está a bibliografia (indicativa) para os seminários temáticos.
Conforme os procedimentos propostos e discutidos na primeira aula, serão realizados cinco seminários, em grupos formados por seis alunos. Lembrem-se de trazer para a atualidade e nossa realidade os conceitos apreendidos nas leituras, e apresentem sua pesquisa de forma criativa, utilizando (no todo ou em parte) pelo menos uma linguagem e/ou recurso multimídia, que permitam o debate posterior e a sistematização dos conceitos trabalhados.

Captação da informação e novas mídias digitais

LEÃO, Lúcia (Org.). O chip e o caleidoscópio: reflexões sobre as novas mídias. São Paulo: Senac, 2005.

DELABRE, Raúl Trejo. “Internet como expressão e extensão do espaço público”. In. Matrizes. Disponível em <http://www.usp.br/matrizes/MATRIZes_02_02_por.php>


Processamento da informação no universo 3.0  
LÉVY, Pierre. As Tecnologias da Inteligência. Rio de Janeiro, Ed. 34, 1994

Conferir o conceito de Web Semântica em: www.ieml.org




Produção de informação e concentração midiática

KLEIN, Naomi. " Marcas globais e poder corporativo". In: MORAES, Dênis de. Por uma outra comunicação. Mídia, mundialização cultural e poder. 2. ed. Rio de Janeiro: Record, 2004, pp. 183-186.

MORAES, Dênis de. Planeta Mídia. Campo Grande: Letra Livre, 1998, pp. 155-176/ 213-245.

Confira o blog Trezentos: http://www.trezentos.blog.br/


Partilha e linguagem na sociedade global 

JENKINS, Henry. A cultura da convergência. Editora Aleph, 2009 (Introdução)

AQUINO, Maria Clara. “Um resgate histórico do hipertexto:. O desvio da escrita hipertextual provocado pelo advento da Web e o retorno aos preceitos iniciais através de novos suportes”. UNIrevista, Vol. 1, n° 3. 2006. Disponível em: http://www.unirevista.unisinos.br/_pdf/UNIrev_Aquino.PDF

RIBAS, Beatriz. “Infografia Multimídia: um modelo narrativo para o webjornalismo”. V Congreso Iberoamericano de Periodismo en Internet, Salvador, Bahia, 2004. Disponível em:http://www.periodistaseninternet.org/docto_congresos-anteriores/VcongresoBrasil/AIAPI%202004%20Beatriz%20Ribas.pdf



Acúmulo/memória e classes subalternas

LÉVY, Pierre. As Tecnologias da Inteligência. Rio de Janeiro, Ed. 34, 1994

LEVY, Pierre. "Pela ciberdemocracia". In: MORAES, Dênis de. Por uma outra comunicação. Mídia, mundialização cultural e poder. 2. ed. Rio de Janeiro: Record, 2004, pp. 237-284.

PALACIOS, Marcos. Jornalismo online, informação e memória: apontamentos para debate. Universidade Federal da Bahia, 2002. Disponível em: <http://www.facom.ufba.br/jol/pdf/2002_palacios_informacaomemoria.pdf>.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Combate a Fome nas redes sociais

Ai está mais uma campanha que se inicia nas redes sociais.
O Instagram - rede social de compartilhamento de fotos - agora está sendo bem aproveitado pela agência Mullen, que iniciou uma campanha batizada de Good Belly Project.
Lançada em 16 de outubro, o World Food Day (dia mundial da comida), na cidade de Boston, a campanha tem o objetivo de arrecadar fundos para combater a fome na África Oriental e está sendo realizada de forma interativa, pois o intuito da Mullen, além do combate a fome, é tornar a campanha divertida para os apreciadores de comida.
Para participar basta enviar uma foto de seu prato em qualquer restaurante participante do projeto e divulgar no Instagram com a tag #goodbellyproject e colocar o nome do estabelecimento. Para cada foto enviada até 6 de novembro o restaurante doará um dólar para o projeto.
A campanha é realizada em parceria com a Unicef e as pessoas também podem efetuar doações pelo site do projeto.
Espero que essa seja mais uma de muitas outras iniciativas ou ações que aproveitam bem as redes sociais.

Conheça a voz do Google

Engraçado como as coisas são.
O google tradutor iniciou o serviço de voz no Brasil em maio de 2010 e a brasileira Regina Bittar é a responsável por auxiliar os internautas com a pronúncia, que segundo ela é bem pausada e sem emoção.
Contudo, o que trouxe a curiosidade dos internautas em conhecer a dona da voz do google foram as piadas e sátiras que viraram febre na internet.
Confira a o link Conheça a brasileira que dá voz ao Google e virou 'estrela' de trotes

Privacidade na rede

Pessoal,

O Facebook está sendo acusado e poderá pagar uma multa por arquivar informações já deletadas por usuário na rede social. Esta matéria saiu hoje na Folha de São Paulo e fala sobre a privacidade das informações que postamos na internet. Até onde ela vai, de fato?

Acho que com essa matéria fica um pouco mais fácil entender sobre o acúmulo das informações na web -- especialmente nas redes sociais. O texto completo pode ser lido aqui.

Pelo jeito, o que deletamos passou a ser o novo arquivo da internet. Vale a pena pensar sobre isso.

Morte Gaddafi

Apanhado interessante feito pela UOL com as manchetes sobre a morte de Gaddafi em jornais pelo mundo.

http://noticias.uol.com.br/album/111021_gaddafi_news_album.jhtm#fotoNav=1




Atentem para a repetição das fotos, o que nos remete às redes de notícias, detentoras da "informação".
Vocês encontraram mais capas pela internet?

Olá, gente!
Para quem está querendo ir para os congressos da área de comunicação, deixo pra vocês um link da ALAIC - Asociación Latinoamericana de Investigadores de la Comunicación - que acontecerá em maio de 2012 na cidade de Montevidéu - Uruguai.
Os resumos podem ser enviados até dia 15de novembro de 2011.



quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Viral da SUPER (Abril)

Info:
Esqueça o filtro solar e acredite no conhecimento é o primeiro curta-metragem da SUPER e traz 12 conselhos científicos para uma vida mais interessante.
Acredite no conhecimento. Enxergue SUPER





Jogos violentos fazem mal?

O que você acha? Deixe seu comentário.


Sábado é dia de Museu do Futebol


É neste sábado nossa "viagem" ao Museu do Futebol. Vamos entrar no mundo de alta tecnologia e interação, em que passado, presente e futuro se mesclam em sistemas inteligentes de comunicação. E a realidade nessa história? Simulação ou simulacro dos fatos? É isso o que conversaremos.
O site é: www.museudofutebol.org.br/
Local: Estádio do Pacaembu, Zona Oeste de SP
Horário: 13h. A entrada é permitida até as 15h, por ser dia de jogo, e a permanência até as 16h.
Nosso encontro está marcado para as 12h30, na frente do prédio principal da ECA. Não se esqueçam do transporte solidário.
Preço: R$ 6 (inteira) e R$ 3 (para estudante).

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Guerrilha Virtual

São Paulo, terça-feira, 18 de outubro de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

PT treina 'patrulha virtual' para atuar em redes sociais

Militantes usarão rede para rebater reportagens 'negativas' contra o partido

Sigla vai editar 'manual do tuiteiro petista' para ensinar filiados a fazer propaganda e espalhar mensagens na internet

DE SÃO PAULO

O PT vai montar uma "patrulha virtual" e treinar militantes para fazer propaganda e criticar a mídia em sites de notícias e redes sociais como Twitter e Facebook.
O partido quer promover cursos e editar um "manual do tuiteiro petista", com táticas para a guerrilha na internet. A ideia é recrutar a tropa a tempo de atuar nas eleições municipais de 2012.
"Vamos espalhar núcleos de militantes virtuais por todo o país", promete o petista Adolfo Pinheiro, 36, encarregado de apresentar um plano de ação amanhã ao presidente da legenda, Rui Falcão.
Os filiados serão treinados para repetir palavras de ordem e usar janelas de comentários de blogs e portais noticiosos para contestar notícias "negativas" contra o PT.
"Quando sai algo contra um governo petista, a mídia faz escândalo, dá página inteira no jornal. Temos que ir para cima", diz Pinheiro.
"Nossa única recomendação é não partir para a baixaria e manter o nível do debate político", afirma ele.
A criação dos chamados MAVs (núcleos de Militância em Ambientes Virtuais) foi decidida no 4º congresso do partido, em setembro.
O encontro foi marcado por ataques à imprensa e pela defesa da "regulamentação dos meios de comunicação".
O militante à frente do projeto atuou na campanha de Aloizio Mercadante ao governo paulista em 2010.
No mês passado, tentou articular um ato contra a revista "Veja" após a publicação de reportagem sobre o ex-ministro José Dirceu.
Petistas dizem que a nova ferramenta também poderá ajudar candidatos a enfrentar boatos com mais rapidez.
"No ano passado, demoramos demais a rebater calúnias contra Dilma [Rousseff] sobre aborto e luta armada", afirma Pinheiro.


terça-feira, 18 de outubro de 2011

Irmã encontra pelo Facebook irmão sequestrado

Do site da Band

O metalúrgico Renan Fogaça, que foi sequestrado na noite desse sábado em frente da sua casa no bairro da Pedreira, zona sul de São Paulo, foi encontrado após a sua irmã Karina Fogaça postar uma foto da vítima na rede social Facebook.


segunda-feira, 17 de outubro de 2011

O Brasil conseguiria reescrever sua Constituição com a ajuda das redes sociais?



Pesquisador do futuro da democracia na cibercultura acredita que o país é capaz de realizar grandes ações políticas através da internet
15 de Julho de 2011 | 12:50h


Reprodução
Islândia Constituição Facebook
Stephanie Kohn

Recentemente, um caso de sucesso de democracia na era digital chamou atenção do mundo inteiro. A Islândia, um pequeno país nórdico com 320 mil habitantes, resolveu reescrever sua Constituição colaborativamente, e com a ajuda do Facebook. Por meio da rede social, a população pôde sugerir cláusulas para o documento e acompanhar de perto o andamento da Carta. Além disso, o governo usou outras redes para ajudar na comunicação e transparência como o Twitter e YouTube, que abrigava entrevistas com autoridades e transmitia ao vivo as reuniões do Conselho Constitucional.

Segundo Henrique Antoun, pesquisador do futuro da democracia na cibercultura e professor de transformação política da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o fato da Islândia ser um país pequeno e ter um alto índice de riqueza e integração em redes sociais é um facilitador. Mas, mesmo países grandes e menos desenvolvidos, como o Brasil, também conseguiriam realizar grandes ações políticas através da internet. "Já conseguimos boas coisas como uma petição online de 163 mil assinaturas contra o Projeto de Lei sobre controle da internet no Brasil [do deputado federal Eduardo Azeredo]", lembra.

De acordo com o pesquisador, o Rio Grande do Sul, por exemplo, já usa a rede há anos com um mecanismo de democracia participativa. O chamado Orçamento Participativo permite que os cidadãos dêem opiniões e obtenham informações sobre os orçamentos públicos pela web. "A internet substitui a necessidade da representação. Com ela, cada um pode opinar diretamente sem depender de um representante político", diz.

Antoun acredita que, se a Constituição do Brasil fosse reescrita com a ajuda das redes sociais, sairiam coisas bastante positivas das sugestões do povo. E, com isso, cada vez mais a representação política seria colocada em cheque. "Isso não significa que os mediadores vão desaparecer. O papel deles deverá mudar, pois eles não poderão mais falar por todo mundo", conclui. O uso da internet a favor de movimentos políticos, como este proposto pela Islândia, segundo o professor, pode ser o possível remédio contra a corrupção do país.

Na Islândia, a criação da nova Constituição, que vai substituir a atual de 1944, teve os seus trabalhos iniciados a partir de um Fórum Nacional em que 950 islandeses discutiram as leis básicas. Então, gerou-se um relatório que foi analisado pelo Conselho Constitucional Islandês que, por sua vez, usou as redes sociais para divulgar o projeto e receber sugestões do povo. O resultado dessa colaboração civil foi entregue em 29 de julho para votação no Parlamento.

Em entrevista à Folha de S. Paulo, a primeira-ministra islandesa, Jóhanna Sigudrardóttir, afirmou que a experiência trouxe aumento da "consciência a respeito dos assuntos constitucionais" e que "o debate sobre essas temas fundamentais nunca esteve tão vivo". De acordo com o jornal, a troca do sistema semipresidencial (em que presidente e primeiro-ministro dividem o poder) por um modelo parlamentar foi um dos assuntos discutidos na rede.

Para conhecer mais a respeito da Constituição da Islândia:
https://www.facebook.com/Stjornlagarad
http://www.youtube.com/user/Stjornlagarad
http://twitter.com/#!/stjornlagarad
http://www.stjornlagarad.is/
http://www.flickr.com/photos/61516283@N05

sábado, 15 de outubro de 2011

Um momento Tahrir em Wall Street


Por Micah White e Kalle Lasn, na Adbusters

No sábado, 17 de setembro, muitos de nós assistimos com admiração 5 mil americanos se deslocarem para o distrito financeiro de Manhattan, balançando cartazes, pregando faixas e começando a andar até a “Gomorra financeira” da nação. Eles prometeram “ocupar Wall Street” e “julgar os banqueiros”, mas a polícia de Nova York frustrou os seus esforços temporariamente, bloqueando a simbólica avenida com barricadas e postos de controle. Impassíveis, os protestantes deram voltas pela área antes de realizar uma assembleia popular e estabelecer um acampamento semipermanente de protesto num parque na Liberty Street, a um pulo de Wall Street.
Trezentos passaram a noite, algumas centenas de novos manifestantes chegaram no dia seguinte. Quando eles tuitaram para o mundo que estavam com fome, uma pizzaria próxima recebeu US$ 2.800 em pedidos para entrega em apenas uma hora. Parece que, a partir de agora, a polícia não acha que pode pará-los. A ABC News informa que “apesar de os manifestantes não terem uma permissão para protestar, o Departamento de Polícia de Nova York diz que não tem planos para remover esses manifestantes que parecem determinados a ficar nas ruas”. Os organizadores na área dizem: “Estamos nos entrincheirando para uma ocupação a longo prazo”. Agora o mundo está assistindo e imaginando: poderia ser essa a faísca de um momento Tahrir nos Estados Unidos?

#OCCUPYWALLSTREET (Ocupar Wall Street) foi inspirado pelas assembleias populares da Espanha e surgiu como um conceito a partir de um poster de página dupla na 97ª edição da revista Adbusters, mas foi encabeçado, orquestrado e completado por ativistas independentes. Tudo começou quando a Adbusters pediu a sua rede de agitadores culturais para inundar o sul de Manhattan, armar tendas, cozinhas e barricadas de paz, e ocupar Wall Street por uns poucos meses. A ideia pegou imediatamente em todas as redes sociais e ativistas não-filiados aproveitaram a proposta e construíram um site organizador de código aberto. Poucos dias depois, uma assembleia geral foi realizada na cidade de Nova York e 150 pessoas compareceram. Esses ativistas se tornaram o núcleo organizador da ocupação. 
A aura mística do Anonymous impulsionou a ação aos meios de comunicação dominantes. Seu videocomunicado apoiando a ação conseguiu 100 mil visitas e uma advertência do Departamento de Segurança Nacional aos banqueiros da nação. Quando, em agosto, os indignados da Espanha espalharam a notícia de que realizariam um evento solidário no distrito financeiro de Madri, ativistas em Milão, Valência, Londres, Lisboa, Atenas, São Francisco, Madison, Amsterdã, Los Angeles, Israel e outros se comprometeram a fazer o mesmo.
Nas ruas de todo o mundo existe um sentimento comum de que a economia global é uma farsa digirida por e para o Grande Capital. Pessoas de todos os lugares estão se dando conta de que existe algo fundamentalmente errado com um sistema em que as transações financeiras especulativas ultrapassam, diariamente, 1,3 bilhões de dólares (50 vezes mais do que a soma de todas as transações comerciais). Enquanto isso, de acordo com um boletim das Nações Unidas, “nos 35 países nos quais existem dados, aproximadamente 40% dos que procuram por emprego estão sem trabalho há mais de um ano.”
“Diretores executivos, as grandes corporações e os ricos estão tomando muito de nosso país e acho que é a nossa hora de tomar de volta”, diz um ativista que se uniu aos protestos sábado passado. Jason Admadi, que viajou de Oakland, Califórnia, explicou que “muitos de nós sentimos que existe uma grande crise na nossa economia e grande parte dela é causada pelas pessoas que fazem negócios aqui”. Bill Steyerd, um veterano do Vietnã do bairro do Queens, disse: “é uma causa que vale a pena porque as pessoas em Wall Street são sanguessugas fomentadoras da guerra”.
Não há apenas raiva. Há também um sentimento de que as soluções padrões para a crise econômica proposta pelos nossos políticos e economistas renomados – estímulo, cortes, dívida, baixas taxas de juros, encorajamento do consumo – são opções falsas que não vão funcionar. Mudanças mais profundas são necessárias, como uma taxa “Robin Hood” sobre as transações financeiras, reinstaurar a Lei Glass-Steagall nos Estados Unidos, implementar uma proibição para as operações flash de maior frequência. Os bancos “muito grandes para quebrar” devem ser fragmentados, reduzir seus tamanhos e feitos para servirem às pessoas, à economia e à sociedade novamente. Os fraudadores financeiros responsáveis pela crise de 2008 devem ser julgados e receber longas penas penitenciárias. Depois, existe a solução mãe de todas as outras: repensar totalmente o consumismo ocidental que questiona como medimos o progresso.
Se os atuais males econômicos na Europa e nos Estados Unidos entram em uma espiral de prolongada recessão global, os acampamentos populares se converterão então em mobiliário fixo dos distritos financeiros e dos mercados de ações mundo afora. Até que não se escutem nossas demandas e não se reformem de forma essencial o regime econômico mundial, nossos acampamentos urbanos seguirão surgindo por todos os lados.
Bravo àquelas almas corajosas no acampamento de Liberty Street em Nova Iorque. Cada noite em que o #OCCUPYWALLSTREET continuar vai aumentar a possibilidade de uma revolta global de plenos direitos contra os negócios convencionais.